terça-feira, 12 de janeiro de 2010

As Origens do Método de Relacionamento Ocidental

Quem foi o espírito sem luz que inventou a tal da monogamia? Aposto, valendo dinheiro, que foi um ser ocidental, barrigudo, desprovido de qualquer atributo físico, que não pegava ninguém. Devia ser um daqueles tipos que, numa rodinha de amigos, não tinha nenhum caso verídico com uma médio gostosa, envolvendo si mesmo, pra contar. Era o alvo de todas as piadinhas dos companheiros de bar que envolvessem os termos sexo + mulher (os únicos assuntos viáveis numa reunião com mais de dois seres do sexo masculino. Além de futebol, é claro).


Sim, só pode ter sido assim. Porque seria mais simples se todo mundo ficasse com quem quisesse, sem ter que enfrentar problemas por conta de uma escapadinha que, sob meu ângulo, não seria pulada de cerca. Seria cultural. Normal. Fenomenal. Genial. Evitaria brigas, crises de insegurança, mulheres loucas de ciúmes querendo extirpar qualquer vestígio do órgão sexual dos seus maridos. Ninguém mais ouviria falar dos cornos das mesas de bar. Não haveria mais deprimidos depois de serem contemplado por chifres. Até porque não haveria chifres, nem cornos, nem vagabundas.


Penso que quando o mundo surgiu, devia ser assim. Todo mundo é de todo mundo. Nada de egoísmo. Sentimento mais mesquinho. Por que uma pessoa não pode amar várias – ao mesmo tempo? Pode sim. Teoricamente pode. Mas a prática não deixa. Culpa deste barrigudinho que, além de aderir ao estilo mais sem graça de relacionamento, ainda enfiou na cabeça de todos os ocidentais que era melhor – devia ser publicitário ou jornalista. Ainda disse que era assim que Deus queria. Mentiroso. E quem disse que Deus é monogâmico? Se Deus for a favor deste modo de vida, é por um motivo apenas: além de ficar jogando batalha naval com São Pedro no céu, nas horas vagas e cheias de tédio, se diverte também observando as bebedeiras dos cornos, as piadinhas que os mais sem coração inventam para os contemplados e as corridas dos amantes, ao notarem a presença inoportuna de maridos que não tiveram nem o bom senso de fazer barulho ao entrar em casa.


Não sei se alguem vai ler esta divagação. Se concordar, que bom. É uma pessoa de bom senso. Mas, caso contrário, que fique claro que sou um ser monogâmico, apesar das aparências. É... Já que impuseram que fosse assim, tive que aderir. Não gosto de saber que aquele namorado para o qual passei a tarde inteira queimando a barriga no fogão, a fim de felicitá-lo com um maravilhoso jantar de comida congelada semi-pronta, estava se agarrando com uma loira linda na noite anterior. Muito menos gosto de ser alvo das piadas que vêm de brinde com o chifre. E sou egoísta. Odeio dividir o que eu penso que é meu. Mas que a poligamia seria um método menos trabalhoso e mais prazeroso... ah, seria.

4 comentários:

Anônimo disse...

pensamentos de todos....kkkkkk

maroca disse...

Tenho certeza que conheço o "ser" barrigudo e desprovido de atributos físicos invertor da monogamia. Definitivamente, um PALHAÇO!

Chrys disse...

Tá aí uma opinião com a qual compartilho totalmente! Parece até que fui eu que escrevi o artigo...kkkk. Se pelo menos o tico conversasse com o teco de vez em quando...
Arrebentou!
Bjks

Unknown disse...

por isso que acredito plenamente que estou no melhor da minha relação... eu em kansas city, ele em miami... eu nem aí p ele... e ele me ligando a todo instante.. hahahaha.. mantenho o livre-arbitrio pra fazer o que quiser, e não vou ser julgada pelos padrões impostos pelo ser barrigudo.

=)

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